De acordo com o projeto de Resolução Nº 4, de 13 de julho de 2010, Art. 17, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, destinar-se-ão, pelo menos, 20% do total da carga horária anual ao conjunto de programas e projetos interdisciplinares eletivos criados pela escola, previsto no projeto pedagógico, de modo que os estudantes do Ensino Fundamental e do Médio possam escolher aquele programa ou projeto com que se identifiquem e que lhes permitam melhor lidar com o conhecimento e a experiência. Os programas e projetos devem ser desenvolvidos de modo dinâmico, criativo e flexível, em articulação com a comunidade em que a escola esteja inserida. A interdisciplinaridade e a contextualização devem assegurar a transversalidade do conhecimento de diferentes disciplinas e eixos temáticos, perpassando todo o currículo e propiciando a interlocução entre os saberes e os diferentes campos do conhecimento.
Utilizar de recursos tecnológicos vem de encontro com a realidade vivida por grande parte dos alunos de nossas escolas. O curso de formação tem o intuito de fomentar a utilização das ferramentas tecnológicas disponíveis, como tablets, data show, lousa digital, computadores, netbooks e notebooks. Dentro desse viés surge a Educomunicação, que pode ser descrita como o ato de educar através da utilização dos recursos de mídia, tornando as aulas mais prazerosas, resgatando assim o interesse dos alunos, que passam a ser protagonistas na construção do conhecimento.
Cabe aproveitar o espaço do curso de formação para analisar a importância de uma leitura crítica dentro de uma visão interdisciplinar. O que se espera com esse tipo de leitura é a formação de um leitor crítico e reflexivo, capaz de agir e interagir em sociedade, tendo autonomia para intervir no seu meio quando se fizer necessário.
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